segunda-feira, 21 de maio de 2012

Parabéns para todos nós!!

"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção". Paulo Freire
Parabéns Educadores!!

terça-feira, 1 de maio de 2012

2 de Abril – Dia Internacional da Conscientização do Autismo

O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo.
Caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar uma caneta, apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. Todas essas alterações costumam aparecer antes mesmo dos 3 anos de idade, em sua maioria, em crianças do sexo masculino.
Para o autista, o relacionamento com outras pessoas costuma não despertar interesse. O contato visual com o outro é ausente ou pouco frequente e a fala, usada com dificuldade. Algumas frases podem ser constantemente repetidas e a comunicação acaba se dando, principalmente, por gestos. Por isso, evita-se o contato físico no relacionamento com o autista - já que o mundo, para ele, parece ameaçador. Insistir neste tipo de contato ou promover mudanças bruscas na rotina dessas crianças pode desencadear crises de agressividade.
Para minimizar essa dificuldade de convívio social, vale criar situações de interação. Respeite o limite da criança autista, seja claro nos enunciados, amplie o tempo para que ele realize as atividades propostas e sempre comunique mudanças na rotina antecipadamente. A paciência para lidar com essas crianças é fundamental, já que pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual. Alguns, ao contrário, apresentam alto desempenho e desenvolvem habilidades específicas - como ter muita facilidade para memorizar números ou deter um conhecimento muito específico sobre informática, por exemplo. Descobrir e explorar as 'eficiências' do autista é um bom caminho para o seu desenvolvimento.

Referência Bibliográfica:




 

21 de Março – Dia Internacional da Síndrome de Down

Em 2006, a associação Down Syndrome International instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi escolhida por ser grafada como 21/3, que faz alusão à trissomia do cromossomo 21

A Síndrome de Down é definida por uma alteração genética caracterizada pela presença de um terceiro cromossomo de número 21, o que também é chamado de trissomia do 21. Trata-se de uma deficiência caracterizada pelo funcionamento intelectual inferior à média, que se manifesta antes dos 18 anos. Além do déficit cognitivo e da dificuldade de comunicação, a pessoa com Síndrome de Down apresenta redução do tônus muscular, cientificamente chamada de hipotonia. Também são comuns problemas na coluna, na tireoide, nos olhos e no aparelho digestivo. Muitas vezes, a criança com essa deficiência nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias.
A origem da Síndrome de Down é de difícil identificação e engloba fatores genéticos e ambientais. As causas são inúmeras e complexas, envolvendo fatores pré, peri e pós-natais.

Referência Bibliográfica:

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Minha formatura em Pedagogia, UNIGRANRIO - 2008

RESUMO de minha MONOGRAFIA

O TRABALHO PEDAGÓGICO JUNTO A CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN: o processo educativo na classe regular de ensino

Monografia apresentada à Escola de Educação da Universidade do Grande Rio como requisito parcial à obtenção da certificação de Licenciatura em Pedagogia

BANCA EXAMINADORA:
Orientadora: Profª. Me .Dalva Stella Pinheiro da Costa
Profª Dra. Haydéa M. M. de S. Reis Universidade do Grande Rio

RESUMO

Este trabalho apresenta uma discussão sobre como se dá o ensino da criança com Síndrome de Down em classe regular. A atual política de inclusão foi construída a partir de uma longa trajetória histórica na qual a segregação sempre foi à marca social para a relação com as pessoas com necessidades educacionais especiais. É necessário falar da educação inclusiva, seu significado, a importância do contexto social e educacional e o desenvolvimento em todos os aspectos da criança, sendo esses os fatores primordiais da pesquisa. Os estudos bibliográficos permitiram uma abordagem mais abrangente nas questões que norteiam o processo de aprendizagem do aluno com Síndrome de Down, fazendo-nos conhecer o caminho percorrido por esses que lutam por um espaço na sociedade. O campo empírico selecionado foi uma instituição da rede privada que atende uma clientela que está enquadrada nos critérios necessários a nossa investigação na prática, permitindo uma análise que pudesse confrontar o que os teóricos afirmam sobre o trabalho pedagógico. Nosso objetivo de conhecer a relação pedagógica estabelecida num processo de inclusão enfocou os docentes e os alunos de uma turma do 5º ano de escolaridade do Ensino Fundamental como sujeitos prioritários do nosso estudo. Concluímos, entre outros aspectos, que o processo de inclusão está diretamente ligado à organização do trabalho pedagógico da escola, porque a inclusão não se restringe ao ato de matricular o aluno em classe regular, mas numa série de procedimentos integradores, no qual a concepção de educação da instituição escolar tem papel preponderante.

Palavras-chaves: 1. Educação especial; 2. Educação Inclusiva; 3. Síndrome de Down